
De acordo com o executivo de futebol Luciano Sorriso, em ambos os casos as definições de permanência passam por questões financeiras. Principal contratação para a disputa do Campeonato Brasileiro, Carlinhos Paraíba tinha o maior salário do elenco - em torno de R$ 50 mil. Chegou ao Arruda graças a uma campanha, o Projeto Camisa 12, de arrecadação de recursos junto à torcida que bancou a maior parte do salário. Porém, em campo, rendeu abaixo do esperado, com vários momentos de lesão. Foram apenas 13 partidas e dois gols marcados.
"Carlinhos é bem provável que não fique conosco. A gente sabe que seria importante ele permanecer no clube e isso está sendo avaliado pela comissão técnica e diretoria, mas pesa a questão financeira. Porém, ainda não está 100% descartada", afirmou o executivo.
Após quatro temporadas seguidas no Arruda, Vítor chegou a ter a renovação anunciada como "apalavrada" pelo seu empresário, Gilson Marcos. Porém, a direção do Tricolor parece ainda não estar satisfeita com a questão salarial do jogador de 36 anos. "Assim como o caso de Carlinhos, a comissão técnica está avaliando essa questão e estamos esperando um respaldo financeiro. Mas nos dois casos, isso pode ser resolvido a qualquer momento", destacou Sorriso.
Vítor esteve em campo 28 vezes pelo tricolor e marcou dois gols. Um deles, o da vitória por 1 a 0 sobre o Operário-PR no jogo de ida das quartas de final da Série C. Na partida de volta, porém, o Santa Cruz foi derrotado por 3 a 0 e com isso vai amargar mais um ano na terceira divisão nacional.