
Além do Santa Cruz, Pipico jogou o Campeonato Carioca e a Série D pelo Macaé. Pelos dois clubes, fez no total 16 gols em 30 atuações - uma média superior a um gol a cada dois jogos. "A gente sabe da responsabilidade de fazer gols, mas sei que tenho potencial para fazê-los. É nada mais que trabalhar agora, estar focado para quando entrar em campo fazer os gols que a equipe precisa e alcançar nossos objetivos", afirmou, sem traçar quantidade de gols para 2019. "Meta tenho, mas não vou falar. Vou refletir um pouco mais. Mas vou fazer de tudo para atingi-la", acrescentou.
Com uma base do elenco que disputou a Série C, Pipico vê o Santa Cruz começando a temporada mais forte. Prometeu auxiliar os cerca de dez atletas da base que irão compor o grupo com sua experiência. E optou por esperar a conclusão das contratações para fazer projeções mais concretas sobre a temporada do clube. "No momento, é difícil falar porque o grupo está sendo montado ainda, faltam chegar outros reforços, não tem como nem falar como está a projeção. Subiu uma rapaziada do juniores e ficaram outros do Brasileiro, o que é bom. O que podem esperar de mim é que vou continuar trabalhando focado para fazer muito mais gols em 2019", garantiu.
Assédio
Valorizado, Pipico foi procurado por clubes como do Paysandu, São Bento e CSA, que conquistou o acesso à Série A, por exemplo. Até teria se transferido após o fim da Série C, mas não poderia mais jogar outra competição nacional porque já defendera dois clubes no Brasileiro 2018 - máximo permitido pela CBF. "Quando acabou o Brasileiro, recebi algumas propostas das séries A e B, mas não pude ir. Além disso, um dos motivos de eu ter ficado no Santa Cruz foi a proposta que fizeram, com bom planejamento. Tudo o que colocaram e acreditei, confiei e estou aqui feliz", ressaltou.