“Estamos tentando fazer um acerto com seu empresário, Sandro Zardo, mas não é fácil. Devemos ter um pouco de paciência, mas não tem como controlar o mercado. Se chegar uma proposta de qualidade para ele, não temos condição de competir financeiramente “, explicou o executivo, em entrevista à Rádio Jornal.
Apesar da vontade da diretoria e do próprio Rangel convergirem para o ‘fico’ do jogador no Arruda, a situação não é tão fácil quanto parece. Não seria, inclusive, até mesmo sem a pandemia do coronavírus.
Isso porque o atacante de 29 anos, que tinha os salários pagos integralmente pelo Botafogo em um acordo selado na compra do prata da casa coral Warley pela equipe carioca, recebia do Alvinegro aproximadamente R$ 69 mil mensais. Um valor completamente fora da atual realidade da Cobra Coral.
Com o término do contrato com o Santa Cruz e com o próprio Botafogo no dia 31 de abril, Victor Rangel ficou livre no mercado, uma vez que o time do Rio de Janeiro não quis prorrogar o vínculo com o atacante, nem a Cobra Coral, até agora, tem poder financeiro para honrar com os compromissos de mais um jogador no elenco.
Vale ressaltar que, para ficar no Arruda, Rangel se disse disposto a diminuir seu salário em 50%. Mas, ainda assim, a quantia ainda seria alta para o Santa Cruz arcar.