
Avaliando o duelo - que terminou em classificação histórica, nos pênaltis, para a equipe sergipana - o comandante da coral afirmou que o Santa Cruz foi muito superior ao Dragão. Mas que, no entanto, pecou na hora de definir a partida no tempo regulamentar.
"Nós melhoramos nossa postura já no final do primeiro tempo, dos 30 minutos para frente. E no segundo tempo nós fomos muito superiores do que a equipe do Confiança. Nós tivemos duas bolas no travessão, oportunidades reais de gols, de quando o arremate era gol", pontuou Itamar Schülle.
"Aí faltou a tranquilidade na finalização. A gente teve concistência no jogo, já merecíamos essa vitória e ela não aconteceu por esses detalhes. E infelizmente tivemos que decidir a classificação nas penalidades", completou.
As chances mais claras perdidas pelo Santa Cruz foram duas. E ambas de cabeça. A primeira delas, com Danny Morais. Em lançamento na grande área, o zagueiro cabeceou e a bola triscou a trave do goleiro Rafael. Depois foi a vez do artilheiro Pipico. De novo em bola alçada na área, o camisa nove finalizou de cabeça, a bola bateu no travessão e voltou para Victor Rangel, mas o centroavante, no rebote, isolou.
Com empate sem gols nos 90 minutos, a disputa foi para os pênaltis, mas Pipico e Patrick Nonato desperdiçaram suas cobranças. Agora, o Santa Cruz se prepara para retornar a Recife, onde vai disputar nesta quarta-feira a semifinal do Campeonato Pernambucano diante de Central ou Náutico.