Santa Cruz

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Variando esquemas, Martelotte busca equilíbrio e formação ideal para o Santa Cruz

Pela primeira vez, em seu terceiro jogo à frente do Santa, treinador largou linha de três zagueiros, mas segue variando peças

postado em 29/09/2020 17:40 / atualizado em 29/09/2020 17:45

(Foto: Rafael Melo/Santa Cruz)
Os primeiros dias do técnico Marcelo Martelotte no Santa Cruz não têm sido favoráveis para a estabilização de uma equipe titular, com onze atletas bem definidos. Ainda sem conseguir repetir a formação contra Remo, Manaus e Jacuipense, o treinador, ao menos, se aproximou de um estilo de jogo mais ofensivo, que imprime ao time mais as suas características de comando.

O cenário de mudanças, no entanto, também sofre influência da grande quantidade de atletas que se recuperam de lesão, tendo Paulinho de volta ao time contra o Jacuipense, enquanto Pipico não esteve à disposição nas três partidas, além de Júnior, Célio Santos e Willian Alves. Outros atletas que chegaram a ser desfalques em pelo menos um desses jogos foram Chiquinho, Toty e Jeremias. 

Ainda assim, entre as peças que teve à disposição, Martelotte variou por opções técnicas também. Diante do Remo e do Manaus, o técnico tricolor escalou Denilson para ser o terceiro zagueiro pelo lado esquerdo, fazendo uma linha de três defensiva que alterava a forma do Santa Cruz jogar de acordo com a posse da bola. Quando estava com o adversário, o ala direito recuava, já quando estava com o Tricolor, o setor esquerdo se tornava ofensivo. 

Contra o Jacuipense a escolha foi mudar a formação e colocar Perí na lateral, abrindo mão da linha de três zagueiros, se aproximando do estilo de jogo com maior pressão ofensiva. No meio, Tinga foi usado nos dois primeiros jogos, sendo na presença de outros quatro atletas contra o Remo e com André e Didira diante do Manaus, os dois, inclusive, estiveram em todas as partidas sob o comando do novo técnico. Já Bileu e Chiquinho só apareceram na partida contra o Remo. 

No ataque a mudança também aconteceu nos três jogos. Contra o time de Belém, Jáderson deu suporte ao ataque que contava Victor Rangel. Diante do Manaus a escalação de frente foi um trio, o camisa 11 contou com a parceira de Augusto Potiguar e Negueba. Já nesta segunda-feira, Jáderson voltou a titularidade com Rangel, mas dessa vez com o Mayco Félix para fechar o ataque.