Santa Cruz

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Milton Mendes é o novo treinador do Santa Cruz e técnico chega nesta terça-feira ao Recife

Último clube do treinador foi o Kashiwa Reysol, do Japão, onde esteve até este mês

postado em 28/03/2016 12:03 / atualizado em 28/03/2016 15:12

Yuri de Lira /Diario de Pernambuco

Gustavo Oliveira/Site Oficial Atletico Paranaense
Milton Mendes é o escolhido para diretoria do Santa Cruz para comandar o time no restante da temporada 2016. Confirmado oficialmente nesta segunda-feira como novo técnico coral, o profissional fez seu último trabalho no Kashiwa Reysol, do Japão, onde ficou de outubro do ano passado até pedir demissão em março de 2016. O anúncio demorou bem mais que o previsto, já que o clube esperava contar com um um novo treinador ainda na última sexta-feira, um dia após a queda de Marcelo Martelotte.

O derradeiro trabalho de Mendes no Brasil foi entre abril e setembro de 2015 e acabou sendo marcado por altos e baixos. No Atlético-PR, evitou a queda da equipe no Estadual, como também depois chegou à liderança da Série A do Brasileiro. Porém, quatro derrotas consecutivas no nacional o tiraram do cargo, deixando o Furacão em 11° lugar, com sete pontos atrás do G4 e sete acima do Z4.

Aos 50 anos, o catarinense Milton Mendes iniciou a carreira de treinador no futebol português (país que construiu a maior parte da sua trajetória como jogador). Passou ainda pelo do Catar e por clubes brasileiros como Paraná e Ferroviária-SP. Pela equipe do interior paulista, diga-se, conquistou o seu único título como técnico: uma Série A2 do Paulistão, no ano passado.

Mendes não foi a primeira opção da diretoria do Santa Cruz. Desde a saída de Martelotte que a cúpula coral apostava fichas no ex-Sport e Fluminense Eduardo Baptista, que recusou a proposta por motivos pessoais. Outra frente trabalhada pela direção, simultaneamente às tratativas com Mendes, era a vinda de Cristóvão Borges.

Estilo peculiar
Inspirado no estilo europeu não só em termos de inovações táticas, o novo treinador tricolor costuma se trajar de terno à beira do gramado durante os jogos. O seu jeito peculiar não para por ai. No Atlético-PR já apostou com os jogadores que passaria a máquina zero no cabelo caso o time se classificasse às oitavas da última Copa Sul-Americana. Prometeu e cumpriu. Depois, apareceu de capacete em uma entrevista para esconder o novo visual.