TRAGÉDIA
Júri popular do homicídio de Paulo Ricardo Gomes da Silva é adiado para 2 de setembro
Waldir Firmo, um dos acusados de atirar o vaso sanitário, estava sem advogado
postado em 16/06/2015 10:06 / atualizado em 16/06/2015 12:55
Pouco mais de uma hora depois do horário que era para ter início o Júri Popular do homicídio de Paulo Ricardo Gomes da Silva, morto ao ser atingido por um vaso sanitário lançado da arquibancada do Arruda em maio de 2014, o juiz Jorge Luiz dos Santos Henrique anunciou o adiamento. A razão foi a ausência de advogado de um dos réus, Waldir Pessoa Firmo Júnior.O Júri Popular do caso foi remarcado para o dia 2 de setembro deste ano.
O advogado de Waldir Pessoa Firmo Júnior renunciou da defesa em 5 de junho. Foi estabelecido um prazo, até o dia 9, para que o réu nomeasse um substituto, o que não aconteceu. Como não houve tempo para a nomeação de um defensor público, o juiz optou pelo adiamento.
Além do homicídio de Paulo Ricardo, Waldir e os outros dois réus, Everton Filipe Santiago Santana e Luiz Cabral de Araújo Neto são acusados das lesões provocadas em outras três vítimas: Vanderson Widerlan Gomes Alves, José Adrian Ferreira Lima e Tarkini Kauã Gonçalves de Araújo.
O caso
Paulo Ricardo Gomes Silva morreu na noite de 2 maio de 2014 após ser atingido por um vaso sanitário arremessado no anel inferior do Arruda. Três pessoas foram presas acusadas do homicídio: além de Waldir, estão como réus no processo Luiz Cabral de Araújo Neto e Everton Filipe Santiago Santana.
Segundo a conclusão da polícia, Waldir e Luiz Cabral arremessaram os vasos que atingiram Paulo Ricardo. Everton teve participação direta na ação. Segundo a investigação, foi ele quem arrancou os vasos de um dos banheiros do Arruda.
A MANHÃ NO FÓRUM
6h30 - O pai de Paulo Ricardo, José Paulo Gomes da Silva, chega, sozinho, ao Fórum Rodolfo Aureliano. Ele contava com a realização do julgamento. "Espero pena máxima"
8h30 - Surge a informação de que o julgamento tem a possibilidade de ser adiado. O motivo foi a saída do caso do advogado de Waldir Pessoa Firmo Júnior
9h00 - No horário marcado para o início do julgamento, as portas da sala da Segunda Vara do Tribunal da Capital são abertas. Imagens são permitidas inicialmente e vetadas após a entrada do juiz Luiz Cabral de Araújo Neto. Muitos interessados no caso foram ao local para acompanhar o júri
9h30 - A mãe de Paulo Ricardo, Joelma Valdevino Gomes da Silva, chega à sala do Júri acompanhada de familiares e de Hozineide Xavier, mãe de Veronaldo Silvino da Silva, que também foi vítima da violência do futebol
10h00 - Adelson da Silva, responsável pela defesa de Everton Felipe Santiago de Santana, dá praticamente como acerto o adiamento do julgamento
10h13 - O juiz Jorge Luiz dos Santos Henrique anunciou oficialmente o adiamento do julgamento e deu, inicialmente, a data de 01/09. Momentos depois, corrigiu e marcou o julgamento para o dia 02/09, às 9h, no mesmo local
O advogado de Waldir Pessoa Firmo Júnior renunciou da defesa em 5 de junho. Foi estabelecido um prazo, até o dia 9, para que o réu nomeasse um substituto, o que não aconteceu. Como não houve tempo para a nomeação de um defensor público, o juiz optou pelo adiamento.
Além do homicídio de Paulo Ricardo, Waldir e os outros dois réus, Everton Filipe Santiago Santana e Luiz Cabral de Araújo Neto são acusados das lesões provocadas em outras três vítimas: Vanderson Widerlan Gomes Alves, José Adrian Ferreira Lima e Tarkini Kauã Gonçalves de Araújo.
O caso
Paulo Ricardo Gomes Silva morreu na noite de 2 maio de 2014 após ser atingido por um vaso sanitário arremessado no anel inferior do Arruda. Três pessoas foram presas acusadas do homicídio: além de Waldir, estão como réus no processo Luiz Cabral de Araújo Neto e Everton Filipe Santiago Santana.
Segundo a conclusão da polícia, Waldir e Luiz Cabral arremessaram os vasos que atingiram Paulo Ricardo. Everton teve participação direta na ação. Segundo a investigação, foi ele quem arrancou os vasos de um dos banheiros do Arruda.
A MANHÃ NO FÓRUM
6h30 - O pai de Paulo Ricardo, José Paulo Gomes da Silva, chega, sozinho, ao Fórum Rodolfo Aureliano. Ele contava com a realização do julgamento. "Espero pena máxima"
8h30 - Surge a informação de que o julgamento tem a possibilidade de ser adiado. O motivo foi a saída do caso do advogado de Waldir Pessoa Firmo Júnior
9h00 - No horário marcado para o início do julgamento, as portas da sala da Segunda Vara do Tribunal da Capital são abertas. Imagens são permitidas inicialmente e vetadas após a entrada do juiz Luiz Cabral de Araújo Neto. Muitos interessados no caso foram ao local para acompanhar o júri
9h30 - A mãe de Paulo Ricardo, Joelma Valdevino Gomes da Silva, chega à sala do Júri acompanhada de familiares e de Hozineide Xavier, mãe de Veronaldo Silvino da Silva, que também foi vítima da violência do futebol
10h00 - Adelson da Silva, responsável pela defesa de Everton Felipe Santiago de Santana, dá praticamente como acerto o adiamento do julgamento
10h13 - O juiz Jorge Luiz dos Santos Henrique anunciou oficialmente o adiamento do julgamento e deu, inicialmente, a data de 01/09. Momentos depois, corrigiu e marcou o julgamento para o dia 02/09, às 9h, no mesmo local