Técnico do Santa Cruz parabeniza seus jogadores e diz que o resultado mais justo seria o empate

Um resultado injusto. Foi assim que o treinador do Santa Cruz viu a derrota por 1 a 0 para o Atlético-PR neste sábado, na Arena da Baixada. Milton Mendes entende que o Tricolor jogou bem, anulou o Furacão em boa parte do jogo e criou algumas boas oportunidades para marcar o seu gol, falhando, apenas, no momento da definição. Explicando a estratégia adotada na partida, o técnico coral justificou a opção por deixar Keno e Arthur no banco. Apesar do resultado negativo, o comandante tricolor parabenizou todos os atletas pela entrega em um “campo difícil”.

O Santa Cruz criou pouco no primeiro tempo. Com exceção de duas chegadas ao ataque, a equipe coral não conseguiu chegar à frente com tanta frequência. Mas enquanto falhava na transição ofensiva, sobrava no setor defensivo, que anulou o Atlético-PR na etapa inicial. “Nossa estratégia era posicionar-se bem, não dando espaços. Eles tiveram só uma possibilidade, de fora da área. Estivemos bem fechadinhos. Era defender bem e sair para o ataque. Conseguimos fazer bem a primeira, mas não a segunda”, reconheceu o treinador.

Na segunda etapa, pressionado pela torcida, o Furacão foi para cima do Santa Cruz. Dando espaço para os contra-ataques do Tricolor. “A equipe no segundo tempo saiu mais. Voltamos mais avançados”, opinou Milton Mendes. Era o momento para que entrasse Keno, poupado por questão física. “Estava esperando pela possibilidade de fazemos as trocas para matarmos o jogo. Era a nossa estratégia”, disse. O gol do Atlético-PR, contudo, saiu quando Keno sequer havia tocado na bola ainda.

Atrás no marcador, a equipe coral foi para cima. E chegou a ter uma bela oportunidade de igualar o placar, por intermédio de Grafite, que falhou a finalização. “O resultado não condiz com o jogo. Podíamos ter empatado”, lamentou o treinador. “Mas quero dar os parabéns aos meus jogadores pela luta. Eles lutaram muito”, fez questão de ressaltar.

Keno e Arthur no banco
Milton Mendes explicou, também, porque os habituais titulares Keno e Arthur ficaram no banco de reservas. Ambos estavam “bem cansados”, segundo o treinador. Por essa razão, o comandante coral traçou a estratégia de acioná-los apenas na etapa final, na expectativa de pegarem um Atlético-PR mais cansado e com mais espaços na defesa. “Para matarmos o jogo”, revelou Milton Mendes. Não deu certo, como mostra o resultado.