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Ainda de acordo com informações colhidas pela reportagem, o “plano A” do Santa Cruz não era nenhum dos três, mas sim Alberto Valentim. Auxiliar dos seis últimos técnicos do Palmeiras, foi cogitado no Arruda quando Milton Mendes rescindiu contrato para dar lugar a Doriva - assim como Eutrópio, que se ofereceu à direção à época. Mas o Santa agora chegou “atrasado” e Valentim vai comandar o Red Bull Brasil no próximo Campeonato Paulista, em acordo oficializado na última terça-feira.
Antes de Alberto Valentim, no fim do mês passado, o alvo do clube coral foi mesmo Dado Cavalcanti. Anteriormente ao acerto com Náutico, em 2 de dezembro, ele chegou a fechar com o Tricolor, mas queria que uma dívida antiga com o clube de R$ 600 mil fosse embutida nos salários. Proposta rejeitada pela direção coral. Eutrópio, por sua vez, está bem encaminhado.
Jogador profissional por 16 anos, o ex-volante Vinícius encerrou a carreira no Náutico como capitão, aos 33, e passou a ser auxiliar do ex-treinador alvirrubro Arthur Neto. Tornou-se coordenador técnico no Atlético-PR e no Fluminense, equipes que depois viria a comandar (interinamente no Furacão). Eutrópio acumulou passagens ainda por mais nove times na carreira: Ituano, Grêmio Barueri, o português Estoril, Duque de Caxias-RJ, América-MG, ASA-AL, Figueirense, Al Ittihad (dos Emirados Árabes) e Chapecoense. Em 2010, foi ainda assistente de Carlos Alberto Parreira na Copa do Mundo de 2010, pela Seleção da África do Sul.
As conquistas de Eutrópio se concentram no futebol catarinense. Antes de ser técnico, foi campeão estadual duas vezes: 1989, pelo Criciúma; 1996, pelo Figueirense. Nesse ano, ainda foi campeão da Copa Santa Catarina pelo Alvinegro. No comando do Figueira, em 2014, voltou a ser campeão estadual. Não repetiu o sucesso no Brasileirão. Há cerca de cinco meses na equipe, acabou sendo demitido em 11 de julho, deixando o clube na 17ª colocação, com 15 pontos ganhos.