Santa Cruz

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Com tempo até próximo jogo, Givanildo Oliveira tem desafios fora e dentro de campo

Mesmo que o time entre na zona de rebaixamento ao fim da rodada, técnico mostrou otimismo com os dez dias que terá para trabalhar

postado em 09/08/2017 09:00 / atualizado em 09/08/2017 09:38

Rodrigo Baltar/Santa Cruz
Serão 10 longos dias no Arruda. Com o Santa Cruz a caminho do Z4 ao fim desta rodada, o período não será tão calmo. Até a próxima partida, diante do Guarani, em Campinas, o técnico Givanildo Oliveira terá muito trabalho para administrar a crise instalada após cinco jogos sem vitória e quatro derrotas consecutivas. Mas no fim do túnel, o comandante coral enxerga algo positivo.

O técnico lembrou que o tempo de treino até o próximo compromisso é algo para se comemorar já que será uma espécie de mini intertemporada. “A maior alegria nossa (treinadores) é quando começa o ano com no mínimo 15 dias de pré-temporada. Nesse momento eu tenho que agradecer por ter esses 10 dias. Quem estiver no DM que volte e tenho que torcer ninguém se machuque”, comentou o treinador após a derrota para o Criciúma.

Sem atletas suspensos e com os que estão no departamento médico perto do retorno, Oliveira espera conseguir dar uma cara ao time. Em 36 dias de trabalho foram nove jogos e o entrosamento não foi obtido como ele esperava pelas trocas constantes. “O Yuri não tinha feito um coletivo e já foi para o jogo. Fiz uma movimentação para ele ter uma ideia. Isso ocorreu com o João Ananias também. São situações que estou tendo que lidar”, lembrou o técnico.

Outra situação que o treinador terá que administrar é a falta de cumprimento dos prazos de pagamento dos salários atrasados. Pela quarta vez desde que o técnico chegou ao clube, a promessa de pagamentos não foi cumprida e a insatisfação dos atletas é clara. Givanildo até revelou que conversou com Jaime e Thiago Primão após postagens em redes sociais que deixaram a direção irritada e afirmou que não falará mais sobre o assunto.

“Esse problema aí (salários atrasados) é um negócio que não dá mais para falar. Vocês sabem da situação. Não tenho que mais falar sobre isso. O que temos que fazer é o nosso lado”.