
Saiba mais
O gol do time mineiro no início do jogo era tudo que o Santa Cruz não queria. Mas, a reação coral não demorou. Aos 15 minutos, depois de uma cobraça de escanteio, a zaga do Boa cortou errado e Ricardo Bueno pegou a sobra, na entrada da área. O chute saiu mascado, a bola desviou em dois jogadores para entrar chorando no gol adversário.
O empate relâmpago foi importante para equilibrar as ações. Apesar da maior posse de bola dos mineiros, as chances ofensivas não foram tão claras. A melhor aconteceu aos 31 minutos, quando Geandro arriscou chute de fora da área e a bola passou raspando a trave de Julio Cesar. As oportunidades do Boa surgiam sempre pelo lado direito defensivo do Santa Cruz, nas costas do lateral Walber. Alí estava a avenida para os ataques da equipe de Varginha.
MAIS GOLS
Tanto que, no retorno para o segundo tempo, o técnico Marcelo Martelotte sacou Walber e colocou o volante Derley, improvisado, na lateral. A ideia era melhorar a marcação naquele setor. Surtiu efeito? Óbio que não. Nos primeiros minutos até que Derley segurou a subidas do atacante Reis. Porém, com o passar do tempo, o posicionamento retrancado do time coral, acabou facilitando as coisas para o adversário.
Trabalhando sempre na velocidade de Reis, o Boa foi crescendo no jogo. Aos 18 minutos, Rodolfo recebe na entrada da área, gira em cima de Anderson Salles e chuta, colocado, no canto esquerdo de Julio Cesar para fazer um bonito gol. 2 a 1. O Santa Cruz sentiu o golpe. Quatro minutos depois, como já tinha acontecido nos dois últimos jogos, o árbitro da partida marcou um pênalti inexistente. Rodolfo foi cruzar a bola e chutou no peito do zagueiro Guilherme Mattis. O árbitro paranaense Paulo Roberto Alves Júnior marcou a penalidade. O próprio Rodolfo bateu para ampliar. 3 a 1.
A partir daí, o Santa Cruz se desencontrou em campo. Martelotte até tentou dar novo fôlego. Colocou Grafite no lugar de Bruno Paulo e o zagueiro Bruno Silva na vaga de Yuri. Pouco depois, porém, o Tricolor sofreu o quatro gol. Aos 34 minutos, Paulinho arrisca de fora da área, Julio Cesar espalma e Wesley pega o rebote, dribla o goleiro e faz o quarto gol mineiro. Juntando os cacos, os corais saíram para o jogo. Grafite, aos 37 minutos, diminuiu o marcador, depois de uma boa jogada ofensiva, e tocou na saída do goleiro. Mas já era tarde demais.