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Após novo tropeço, técnico do Santa Cruz mira recuperação: 'Trabalhar mais e reclamar menos'

Júnior Rocha disse que não se pode achar que está tudo errado na equipe

postado em 25/01/2018 22:45 / atualizado em 26/01/2018 00:06

Ricardo Fernandes/DP
Como de praxe em suas entrevistas coletivas, o técnico Júnior Rocha fez uma análise sincera do momento pelo qual passa o Santa Cruz neste início de temporada. Vivendo o jejum incômodo de ainda não ter sentindo o gosto da vitória em quatro partidas neste ano, o treinador enxerga o aspecto psicológico da equipe como fator que tem levado o time aos tropeços, como o da noite desta quinta-feira, no 1 a 1 com o Central, no Arruda.

Dominado pelo Central, sobretudo no segundo tempo, Júnior Rocha fez primeiramente uma análise geral da partida. "Durante o jogo todo, não (se houve um domínio total do Central). Depois, sim. Até os 27 minutos do primeiro tempo, comandamos. Depois, começamos a cair. Terminamos o primeiro tempo mal e segundo a gente não foi a campo. Faz parte, é trabalhar mais e reclamar menos. A gente às vezes fica impotente do lado de lado de fora, mas é levantar cabeça e continuar trabalhando", afirmou.

Com três empates e uma derrota até aqui pelo Santa Cruz, Júnior Rocha admitiu que está preocupado com a falta de evolução da equipe. "Preocupado, sim. Às vezes fico me perguntando por que não estamos aguentando fazer um jogo com os 90 minutos (de equilibrada). Sei que para construir exige muita qualidade, mas destruir é mais vontade do que qualquer outra coisa. No dia a dia, não posso reclamar. Há um comprometimento muito grande mesmo", disse.

Psicológico

Com o clube acumulando dois rebaixamentos nas duas últimas temporadas, o treinador coral acredita que o elenco, apesar de renovado, pode estar sofrendo de uma pressão recorrente ainda dos anos anteriores. "O que pode estar ocorrendo é a pressão e o psicológico atrapalhando. Jogar no Santa Cruz não é fácil, mas fomos nós os contratados para trabalhar aqui e se fomos é porque temos qualidade. Temos que ter mais personalidade para assumir esse papel e vamos chegar lá. A batalha é dura, o trabalho é duro mesmo, mas não podemos baixar a cabeça", pontuou.