Toda a ação dos criminosos foi gravada pelo circuito interno de segurança da loja. Segundo Willian Duarte, que prestou queixa na Delegacia de Água Fria, todas as imagens serão cedidas à polícia a fim de encontrar os bandidos. Ao saírem da loja levando os produtos, o alarme que lê o sensor colocado nas camisas disparou, alertando os seguranças do Santa Cruz. Os assaltantes, porém, conseguiram fugir em um carro ainda não identificado.
“Dois indivíduos chegaram e foram direto onde estava o nosso gerente, na parte interna da loja, atrás do caixa, lá dentro da copa, um local reservado aos nossos funcionários e anunciou assalto. Eles pegaram camisas de treino, camisas oficiais modelos 2018, lançados há uma semana, agasalhos, bonés. E agiram de forma truculenta. Ainda assaltaram também a cliente que estava dentro da loja”, relatou Willian. “Falta psicológico para voltar lá. Nossas funcionárias estão chorando muito. Além do prejuízo financeiro, tem o emocional também”, complementou.
Como os bandidos foram direto para uma parte interna da loja, não se destaca que eles já conhecessem o ambiente. “O delegado vai pegar as imagens e vai em busca dos meliantes. É bom que se diga que eles mexeram em uma base importante do clube, o coração financeiro das operações da Cobra Coral (marca própria do Santa Cruz que produz o material esportivo). E mexeram com as pessoas que não poderia mexer. A polícia está integrada trabalhando nisso”, disse Willian.
Alerta para receptação
Um importante alerta feito por Willian Duarte foi em relação a venda desses produtos roubados. As novas camisas do Santa Cruz custam R$ 229 na loja. Fora dela, os produtos roubados deverão ser vendidos mais baratos, o que pode fazer os torcedores ajudarem a polícia denunciando quem está vendendo o material. Além disso, a receptação de camisas ou objetivos roubados é também crime.