No entanto, contratação de Derlis não significa passaporte garantido do atleta no Santa Cruz. Segundo o técnico Itamar Schülle, na coletiva após o jogo de ontem contra o Belo da Paraíba, o jogador será analisado pela comissão técnica e só em seguida o departamento dará uma resposta à diretoria sobre o atacante paraguaio de 26 anos.
“Vai ser olhado, vai ser analisado. As informações que nós temos é de que ele é um atleta de muita velocidade pelo lado de campo, de drible e infiltração. Tudo isso a gente vai ver com nossos olhos e dar uma posição à diretoria a respeito desse atleta”, declarou Itamar Schülle.
Situação de Derlis Alegre parecida com a que viveu o zagueiro andarilho Célio Santos e que inclusive foi comentada pelo comandante do Santa Cruz na coletiva. O defensor havia passado um ano sem jogar e precisava recuperar-se fisicamente para poder ter condições de jogo. Para isso, a diretoria traçou algumas metas que, se cumpridas, Célio assinaria contrato com o clube coral - no final das contas foi isso que aconteceu e o zagueiro ficará no Tricolor até o final da Série C.
“A situação dele é como foi a do Célio, um jogador que estava fora, mas eu tinha visto jogar há um tempo. Ele voltou para o Brasil e ficou um ano sem jogar. O Célio se colocou na condição de vir treinar e a gente dar um parecer. Depois de um bom tempo falei com ele e cumprimentei pela entrega. Ele passou por esse crivo todo de um treinador chato careca e que cobra muito. Falei para contratá-lo e a diretoria contratou”, comentou.
No currículo, Derlis Alegre estava no Nacional, do Paraguai, mas ainda não atuou este ano. Em 2019, fez 16 partidas, mas não marcou nenhum gol. Esta será a primeira vez que o jogador vai atuar fora do Paraguai. Além do Nacional, o atacante defendeu também o Sportivo Luqueño, entre 2013 e 2017. Na última temporada, marcou cinco gols cinco gols em 27 partidas, seus melhores números da carreira. Em 2018, já com a camisa do Nacional, disputou 32 jogos e marcou dois gols.