Santa Cruz

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Santa Cruz joga mal, mas arranca empate em 1 a 1 contra Campinense com gol de pênalti

No Amigão, Tricolor mostrou deficiências em estreia no Nordestão, levou gol aos 38 minutos do segundo tempo até Léo Costa igualar a contagem aos 43

postado em 25/01/2017 21:07 / atualizado em 26/01/2017 08:51

Rodrigo Baltar/Santa Cruz
A largada do Santa Cruz na temporada 2017 foi longe do ideal. Na noite desta quarta-feira, no Amigão, o time estreou na Copa do Nordeste com um empate 1 a 1 diante do Campinense-PB, numa reedição da partida que marcou a última final do torneio, conquistada pela Cobra Coral. O resultado poderia ter sido pior. Reformulada, a nova equipe tricolor pouco produziu e viu o adversário desperdiçar diversas chances durante toda a partida. Após ter saído atrás do placar aos 38 do segundo tempo, os pernambucanos conseguiram igualar a contagem já no fim do confronto, de pênalti. Para a conquista do bicampeonato regional, a lição aprendida em Campina Grande é que será preciso melhorar.

A partida começou empolgante. Em pouco mais de cinco minutos jogados, quatro grandes chances já haviam sido criadas. A maioria do Campinense, ressalte-se. Apenas com um minuto, Vitor perdeu um gol feito para o Santa Cruz. Mas, em seguida, foram os mandantes que ficaram perto de abrir o placar três vezes seguidas. O goleiro Júlio César evitou o primeiro gol da Raposa. Depois, apenas observou Augusto isolar uma bola quase na pequena área. Após erro imperdoável do zagueiro Jaime, o camisa 1 coral precisou sair nos pés de Casagrande. Augusto ainda tentou encobri-lo, mas não obteve sucesso.  

A intensidade do duelo foi diminuindo. Ainda assim, o Campinense seguia melhor. Contra o Santa, pesava a falta de ritmo de jogo. Com o tempo, as deficiências da equipe pernambucana se escancararam. O meio-campo não era criativo, errava passes e também não combatia. Isolado no ataque, o prata da casa André Luís pouco podia fazer. Sem rodagem, se mostrou também longe do “camisa 9” de referência que o time precisa.

Atrás, a retaguarda coral batia cabeça. Falhava muito nas bolas aéreas. Principalmente no lado direito da defesa, muito espaço era deixado. Pelo setor, saiu uma jogada que não entrou graças a falta de pontaria de Augusto, que acertou a trave de Júlio César.

Os gols

A toada do segundo tempo foi parecida com a do primeiro. O Campinense, porém, não traduzia o seu volume de jogo maior em gols. As insistentes orientações do técnico Vinícius Eutrópio à beira do gramado foram insuficientes para mudar a postura do Santa Cruz. Mesmo assistindo a uma equipe inconsistente, o treinador também persistia na escalação inicial e só foi fazer a primeira substituição aos 19 minutos da etapa final, quando acionou Wellington Cézar e Thomás para corrigir a marcação e dar mais dinâmica ao meio-campo, respectivamente.

Sem sucesso. Aos 38, Augusto cabeceou, Júlio César saiu errado e Bruno Silva colocou para o fundo das próprias redes. Cinco minutos depois, em um lance pontual, Eduardo Brito foi derrubado na grande área. O pênalti convertido por Léo Costa. Um alento para os corais. No fim do jogo, Júlio César ainda fez grande defesa e impediu a vitória da Raposa.


Ficha do jogo

Campinense-PB 1
Gledson; Alex Travassos, Joécio, Paulo Paraíba e Gilmar (Ronael); Magno, Negretti, Fernando Pires e Filipe Ramon (Lessinho); Augusto e Casagrande (Tiago Orobó). Técnico: Sérgio China.

Santa Cruz 1
Júlio César; Vitor, Bruno Silva, Jaime e Eduardo; Elicarlos, David (Wellington Cézar) e Léo Costa; Thiago Primão (Thomás), Everton Santos e André Luís (William Barbio). Técnico: Vinícius Eutrópio.

Estádio: Amigão (Campina Grande-PB). Árbitro: Mayron dos Reis Novais (MA). Assistentes: Antônio Fernando de Sousa Santos (MA) e Ivanildo Gonçalves da Silva (MA). Gols: Augusto (38’ do 2T Campinense) e Léo Costa (43’ do 2T, Santa Cruz). Cartões amarelos: Léo Costa, Jaime e Elicarlos (Santa Cruz).