CLÁSSICO DAS EMOÇÕES
Além da frieza dos números: Santa chega ao clássico em melhor momento que o Náutico
Separados por seis pontos na tabela, rivais se enfrentam sábado, na Arena PE
postado em 09/07/2015 09:10 / atualizado em 09/07/2015 14:22
Yuri de Lira /Diario de Pernambuco , Emanuel Leite Jr. /Especial para o Diario

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Marcelo Martelotte tinha seis titulares “pendurados” com dois cartões amarelos antes de vencer o CRB por 2 a 1. Mas - Fred, Danny Morais, Nininho, Wellington, João Paulo e Nathan - não receberam o terceiro cartão e estão à disposição. O técnico, portanto, tem o time de cima quase completo. Quase por que Diego Sacoman está suspenso. Baixa que não vai fazer falta diante do desempenho apresentado pelo até então reserva Neris. O zagueiro deve seguir titular aproveitando-se ainda da lesão de Alemão, machucado no rosto.
Além de ter encontrado uma peça de reposição para a defesa no próprio grupo, o treinador encontrou em Luisinho uma nova alternativa no ataque. Depois de ver a expulsão de Sacoman, ainda encontrou variações táticas para a equipe. Ora com pontas agudos, ora com Marlon contribuindo na zaga, ora com um atacante, ora com dois. Com Bruninho como curinga.
Até a sexta rodada, o Náutico, por outro lado, estava invicto e tinha a melhor defesa da história da Série B nos pontos corridos: dois gols sofridos. Desde então, precisamente nas últimas cinco rodadas, o Timbu acumula tropeços. De 15 pontos disputados, ganhou cinco - frutos de uma vitória suada sobre o Oeste e dois empates, com o Paysandu (em casa) e o ABC (após ter estado três vezes à frente). A zaga, outrora enaltecida, já sofreu 11 gols.
Em 11 jogos, o Náutico só teve mais posse de bola em dois. Diante do Mogi - que até então não havia vencido - teve apenas 37% e deu cinco chutes (contra 21 do adversário). Números que refletem a postura alvirrubra. Independentemente do adversário, sempre em marcação por zona, chamando o oponente para seu campo, para poder sair em transição rápida. Postura que não tem resultado, haja vista a sequência negativa cujo efeito se vê na tabela, com a equipe de Lisca indo para o clássico fora do G4 pela primeira vez desde a segunda rodada.