SANTA CRUZ
Santa Cruz não joga bem, mas derrota o Juazeirense fora de casa com gol solitário de Keno
Apesar de pouco ameaçado, Tricolor custou para criar jogadas durante todo o jogo
postado em 02/03/2016 23:50 / atualizado em 03/03/2016 00:21

Saiba mais
Lelê se diz feliz com atuações no Santa Cruz no ano, mas lamenta jejum de gols: "Incomodado" Santa Cruz faz venda promocional de ingressos para os dois próximos compromissos no Arruda Martelotte admite dificuldades do Santa Cruz no jogo, mas destaca importância do magro 1 a 0 Satisfeito com a sequência de jogos como titular do Santa Cruz, Leonardo exalta vitória
João, portanto, atuou como armador, sem tantas obrigações defensivas. A bola, todavia, pouco passou pelos pés dele na hora da criação. O Tricolor insistias em ineficazes ligações diretas da defesa para o ataque. A medida que o time pernambucano não conseguia chegar na meta adversário como queria (só criou uma oportunidade clara na etapa inicial, com o próprio João Paulo, de cabeça), o Juazeirense, diga-se, começou a ganhar algum campo.
A atuação abaixo do esperado do Santa Cruz no primeiro tempo, sobretudo na parte ofensiva, era evidenciada pelos quase ininterruptos gritos de Marcelo Martelotte direcionados aos seus jogadores. Assim como foi no duelo de ida do Arruda, que terminou empatado em 1 a 1, os tricolores custavam para se desvencilhar da marcação baiana. As investidas pelos lados serviam até de subterfúgio, mas eram insuficientes para se abrir o placar.
A vitória no segundo tempo
Embora as jogadas pelas beiradas não tenham saído com sucesso nos 91 minutos iniciais, foi por esta parte do campo que o Tricolor enxergou o caminho da vitória no segundo tempo. Pela direita, Lelê cruzou para Keno inaugurar o marcador: 1 a 0, já aos quatro minutos. Parecia que seria a primeira de muitas vezes que os visitantes balançariam as redes. Apenas parecia.
Pouco a pouco, o ímpeto do Santa foi diminuindo e, antes da metade do ato final, a partida já se encontrava em um ritmo semelhante ao do primeiro tempo. Apesar de ser uma estratégia até certo ponto perigosa, “cozinhar” o jogo foi o que os comandados de Martelotte fizeram. E também foi o que fez o próprio treinador, que fechou a sua retaguarda com Lucas Gomes, mais um volante de contensão. Nos últimos minutos, o Juazeirense até tentou o empate com mais ímpeto. Em vão.
Juazeirense-BA
Tigre; Alex Travassos, Paulo Henrique, Ricardo Braz e Deca; Capone, Patrik (Diego Teles), Everlan e Elvis (Sassá); Ebinho e Nino Guerreiro. Técnico: Janílson Silva.
Santa Cruz
Tiago Cardoso; Everton Sena, Alemão, Leonardo e Allan Vieira; Wellington Cézar, Marcílio (Lucas Gomes), João Paulo, Keno (Raniel) e Lelê (Leandrinho); Bruno Moraes. Técnico: Marcelo Martelotte.
Local: Estádio Pedro Amorim Duarte (Senhor do Bonfim-BA)
Árbitro: Antônio Dib de Sousa (PI)
Assistentes: Francisco Nurisman (PI) e Rogério de Oliveira Braga (PI)
Gols: Keno (4’ do 2T, Santa)
Cartões amarelos: Everlan e Paulo Henrique (Juazeirense);
Público: 1.150