Santa Cruz

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Com reforços e conversa, técnico do Santa Cruz espera mudar situação da equipe na Série A

Milton Mendes aposta na escalação de jogadores que ainda não estrearam e outros atletas que podem ser anunciados esta semana; treinador quer trabalhar ansiedade

postado em 04/07/2016 08:40 / atualizado em 04/07/2016 08:54

Brenno Costa /Diario de Pernambuco

Brenda Alcântara/Esp. DP
A fórmula para reagir está montada. Com uma semana livre para treinar, o técnico Milton Mendes aposta em duas frentes para tentar iniciar uma nova arrancada no Santa Cruz. Além da conversa para diminuir a ansiedade dentro do grupo, o comandante coral conta com os novos reforços que já estão integrados ao grupo e outros que estão engatilhados. Com eles, o time pode mudar de cara. Da defesa ao ataque.

Seguro de que espera uma evolução com essas novas possibilidades, o técnico coral se recusa a entregar o cargo. “Nós já temos alguns jogadores trabalhando conosco. Marion (atacante), Derley (volante), Jadson (volante) e Marcinho (meia), que está entrando na melhor parte física. Temos o Wellington (zagueiro) também que não está em condições. Estamos buscando, mas o mercado está inflacionado. Estamos em busca de jogadores específicos e não têm. Fomos buscar no mercado sul-americano, mas também é caro”, afirmou.

Ainda assim, a diretoria coral se movimenta. Espera, esta semana, anunciar até quatro reforços. Um deles é o zagueiro Léo, do Cruzeiro e com passagens por Grêmio e Palmeiras. Essas serão as últimas cartadas do time para a Série A para tentar sanar as carências do elenco.

“O que é mais difícil para nós é ver uma dificuldade no trabalho que começou há três meses com a minha chegada. Nós trabalhamos em cima de metas curtas, com mata-mata. Fomos bem. Mas um campeonato longo existe outro tipo de estratégia. O que era ideal era ter outros atletas, por exemplo, com características parecidas com as de Keno e Arthur”, declarou.

Na base da conversa
Enquanto não consegue colocar todos os novos atletas em campo, Milton Mendes passa também a dar mais ênfase na parte psicológica até o jogo do próximo domingo, contra o Internacional. “Estou na quinta derrota seguida, mas tenho estabilidade no clube. A estabilidade dentro do clube e do grupo é boa. Mas precisamos do algo a mais. Muitas vezes, uma palavra que toque o jogador. Sabemos que todos estão sofrendo.”